Hegel ou Spinoza (Bs. As. 2006, ed. Tinta Limón, 262 págs.) de Pierre Macherey, publicado originalmente em francês em 1979 é um livro de uma grande fortaleza argumentativa.
A sutileza argumentativa deste livro torna-se um pouco camaleônico. Ainda que muitas vezes tem se apresentado como uma espécie de Bíblia do spinozismo anti-hegeliano, os argumentos de Macherey são muitos diferentes aos de qualquer leitura simplificadora. Basta dizer que em certos parágrafos dedica alguns argumentos secundários a desmistificar certas passagens de Deleuze (pág.179) e Colletti (págs.244/245), assim como antecipadamente o argumento do "materialismo do encontro" do último Althusser (pág. 223). Mas não nos antecipemos.
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